Aníbal Nazaré
Raul Ferrão
*
Quem o fado calunia, não entende
O encanto das vielas de Lisboa
Ser fadista, não se estuda nem se aprende
Nasce logo quando nasce uma pessoa
E é isto o que é preciso meus senhores
P’ró fadinho ser cantado
Com todos os matadores
*
Refrão
*
O fado é prazer e dor
Amar, sofrer
Orgulho e altivez
Veio da ralé
Cantou, amou
Sofreu, chorou
P’ra ser português