Grazie Flavio Galvan al testo in italiano * Remercier Susana Metello le texte français



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fandangueiro

Letra: Pedro Homem de Mello
Música: Alain Oulman


Sua canção fora a Gota.
Sua dança fora o Vira.
Chamavam-lhe "o fandangueiro".
Mas seu nome verdadeiro
Quando bailava, bailava...

Não era nome de cravo
Nem era nome de rosa;
Era o de flor, misteriosa,
Que se esfolhava, esfolhava…

E havia um cristal na vista
E havia um cristal no ar
Quando aquele fandanguista
Se demorava a bailar!
E havia um cristal no vento
E havia um cristal no mar.
E havia no pensamento
Uma flor por esfolhar...
Fandangueiro! Fandangueiro?

(Nem sei que nome lhe dar...)

Tinha seus braços erguidos
Não sei que ignotos sentidos...
- Jeitos de asa pelo ar...
Quando bailava, bailava,
Não era folha de cravo
Nem era folha de rosa.
Era uma flor, misteriosa,
Que se esfolhava, esfolhava...