Grazie Flavio Galvan al testo in italiano * Remercier Susana Metello le texte français



sexta-feira, 30 de março de 2012

As rosas do meu caminho

Autor: Alberto Janes

*

Quem julga que são rosas

as pedras do meu caminho

Não sabe que encontrei

sempre nas rosas que me deram

Perfumes que ao fugir,

me deixaram espinhos

Dos olhos me caiu

o sangue que fizeram

*

Porque o perfume

é passageiro, é fugaz

Como o lume que nos faz

mais frio na cinza arrefecida

E os espinhos

numa ferida que magoa

A alma de uma pessoa

duram tanto como a vida

*

Quisera como dantes
saber rir em gargalhadas

Tão ricas que no ar

ganhassem formas esculpidas

Porém no sol da vida

há nuvens que paradas

Enchem de sombras negras

a luz de certas vidas

*

E quando canto

todos vêem com certeza

Na minha vida a beleza

dum sonho que quer vingar

Mas ninguém pode

dar vida a um sonho belo

É construir um castelo

que é todo feito no ar