Alberto Correia / Fernando Farinha
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Meu amor não me perguntes o motivo
Da paixão que me tortura
A verdadeira paixão
Não tem razão
Nem se procura
É desgosto ou felicidade
Que chega em qualquer altura
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Porque gostei de ti, não sei
Pois nada fiz, p'ra que te queira
Se o amor me perdeu
Que culpa tenho eu
De querer-te desta maneira
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O amor, não anda às ordens de ninguém
Aparece de surpresa
Só sei que assim que te vi
Olhei p'ra ti
E fiquei presa
Neste mundo ninguém sabe
Do amor a natureza
*
Ninguém sabe onde mora a sorte
Nem se adivinha o mau castigo
E o amor quando vem
Não sabemos também
A sorte que traz consigo