Grazie Flavio Galvan al testo in italiano * Remercier Susana Metello le texte français



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Fado Madragoa

Autores:

João Bastos e Frederico Valério

Uma saudade do mar, tem
Seu monumento em Lisboa
Velho bairro popular
Sombrio e vulgar
Que é a Madragoa
E reza a história que foi, lá
Numa noite de Natal
Que veio a luz o primeiro
Herói marinheiro
Que honrou Portugal

Ó triste Madragoa
Tens a esperança e nada mais
Há tanta coisa boa
Noutros bairros, teus rivais
Ó pobre Madragoa,
Não tens um só painel
Um arco ou um brazão
Só tens ó Madragoa
Nos lábios doce mel
No peito o coração

A noite cai, e o luar vem
Dar-lhe a triste cor da opala
E as estrelas a brilhar
Parecem baixar
Do céu para beijá-la
A Madragoa a dormir tem
Como prémio ao seu labor
Lindos sonhos de princesa
De eterna beleza
De sonhos de amor